Sou poetisa das sombras, continuo aqui mesmo sem me ver.
Não há quem me leia, mas continuo a dizer,
Se algum dia as encontrarem,
Estarão aqui para se beber.
Não há quem me leia, mas continuo a cantar,
Talvez a melodia tenha mais força para voar.
Não há quem me leia, mas continuarei a deixar,
Que estas palavras me saiam
E me fujam sem nunca mais as abafar.
Não há quem me leia, mas continuarei,
Até que a mão me pare, e a respiração se cale.
Então nesse dia, talvez alguém me vá escolher.
Na na na. Há pois quem te leia. :)
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