Que estamos a fazer.
Asneira, da grossa.
Ela olhou-o novamente, enquanto ele acariciava
o seu rosto, e afastando as madeixas que lhe tapavam a boca beijou-a novamente.
O elevador abriu-se, mas eles mal deram conta. Aquele mergulho interminável. Um
instante de infinito em que nada mais importou. Foram eternos.
Subiram, finalmente. A luz magoava os olhos. Eles quase não se
olhavam, havia vergonha. Ela tinha, estava devastada pelo que
estava a acontecer, quase não conseguia respirar.
Chegaram à porta, ele abraçou-a e beijou-a
novamente.
Não podemos fazer isto. Não é justo para
ninguém. Ela não merece. Nem ela, nem os pequenos. Ninguém.
Pois não, tens razão ela não merece.
Vai-te embora. Não me faças isto.
Sim, eu vou, mas não sem antes de dar mais um
bei…
E voltou a beija-la como se quisesse mergulhar na sua boca. Aquela língua, deixava-o doido.
Ela empurrou-o já de lágrimas nos olhos.
Ela empurrou-o já de lágrimas nos olhos.
Vai-te embora. Isto não está certo.
Os olhos dele reluziram. Ainda não foi desta,
mas já está no papo, pensou. Abriu a porta, e olhou para trás, ela já tinha
desaparecido.
Música perfeita para esse texto :D
ReplyDelete;)
ReplyDeleteA letra está incluída!