Subscrevo as palavras que disseste. Nem uma vírgula mais. Nem um ponto final menos. Que por menor capacidade de expressão não o saberia dizer melhor do que o fizeste.
O que me deste. E agora trago. É teu. Ainda. Deste-mo, é certo, mas tu vieste com ele para dentro do meu. E agora tento explicar aquilo que não tem descrição. Como posso eu exteriorizar isto que não tem forma nem volume. Que não há maneira de agarrar, embora seja mais sólido que todos os sólidos mais densos.
Era isto que procurava sabes. Era disto que muitas vezes te falava. Não, não falava. Não há forma de falar sobre isto. Esta, esta, esta coisa que se sente e não se sente. Que prende e ao mesmo tempo liberta. Isto que não tem explicação.
Era por isto que te queria. Por este pedacinho de sentimento que não se descreve, e no entanto faz toda a diferença. Diferença de te querer sempre e para sempre do meu lado.
Aqui.
Eternamente.
Aqui.
Eternamente.
Drawing by Duma
Não pares, embala...
ReplyDeleteContinua, liberta-te e prende-te na escrita das palavras que ficam por dizer, não por falta de tempo mas porque ficam mais bonitas num papel, numa carta de amor.