Desceste
aquela rua toda aperaltada. Querias que te vissem. Querias que te olhassem. E
viam. E olhavam-te com atenção. Pois que nela tu te passeavas. Qual pavão de
cauda aberta.
Soberba
descida da calçada, digo-te. Soberba passada sobre essas alturas que te
mantinham lá no cimo da vaidade. Sublime.
As
peixeiras comentavam, mandavam bocas, Olha a vaidosa, deves querer pouco deves.
Mas a ti essas palavras só te inchavam ainda mais. Crescias a cada passo. A rua
inteira parava para te olhar. As peixeiras davam encontrões aos maridos, nos
intervalos das bocas e dos pregões.
E essa
saia. E essas pernas destapadas. Que rasgos de loucura andante.
Fiquei
preso. Claro. Toda a gente ficou...
É o que faz ser irreverente :)
ReplyDelete;)
DeleteR: na realidade grande parte era sobre os sofistas, descates, hume e kant sobre o empirismo... por isso não era subjetivo. Já li várias passagens d' O Mundo de Sofia aliás ajudou-me a estudar para o teste só que os textos que lá estavam (no teste) não faziam muito sentido.
ReplyDeleteMas já estou menos preocupada, porque já está feito.
beijinhos ;)
Comigo resulta muito bem a parte do entender 'porquê', concordar ou não concordar com determinada 'teoria' ou ponto de vista.
ReplyDeleteO Mundo de Sofia, adorei a história, lê pelo prazer da leitura, sem o objectivo de estudar..
E de certeza que vai ser uma boa nota ;)
Beijinhos