escondem-se medos,
que se ofuscam com estórias inventadas ao último segundo.
Sob as sombras das meias verdades meias mentiras,
se movem aqueles que nelas se banham e se alimentam.
Palavras levianas, sem conhecimento algum.
Palavras de tristezas profundas,
que tanto se querem refletir fora.
Nas profundezas dessas sombras,
não se sabem,
quem são e o que fazem.
Tão tristes que são, que se preferem nas estórias de outros.
Tão tristes, que se projectam nas vidas de outros.
Vivem as dos outros, na esperança que a deles se altere.
Nesta ânsia de sanar as dores que os corroem,
lançam ácidos pujantes.
Nesta ânsia de parar os sangramentos,
colocam-se em fuga,
na esperança que o veneno seja a sua cura.
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