O que fazer quando alguém se nos morre sem aviso. O que fazer com aquela vontade incontornável de gritar a essa mesma pessoa que não podia partir, assim, sem mais nem menos. Sem ao menos nos dizer um, Adeus, Até já.
O que fazer com a revolta da sensação de impotência perante a força da vida. A morte. O que fazer para que a sensação de pequenez se vá. O que fazer para calar o vazio que se faz apertar no peito. O que fazer para calar o silêncio que fica da falta de quem se foi.
Morrem-se-nos pessoas num instante. E nós que continuamos por cá, ficamos sem saber o que fazer. Meios sem norte. Porque de repente alguém deixou de se ver. Porque de repente alguém se nos deixou de sorrir...
O que fazer com tudo isso.
Não sei.
Amanhã é outro dia.
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