Passei vidas de sonhos Realidades submersas em vitrines de barro. Fugir da realidade não leva a nada Mas nada envolve-me E leva-me a lugar algum, Por entre desafios discretos Incertos das certezas Que comandam as vontades Saudades...
Por entre as profundesas
Desertos
Que comem as virtudes,
Quietudes...
A vontade de rasgar A vontade de voar Abrir as asas e sair... P’ra longe... P’ra longe...
Realidade dura e cura
Que em envolve nua,
Certa das inseguras tristezas
Pendurada na parede dos momentos
Puros...
Roendo as lambranças
Passei vidas de sonhos Realidades submersas em vitrines de barro. Fugir da realidade não leva a nada Mas nada envolve-me E leva-me a lugar algum... Ao fundo de mim...
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