14.6.06

Interior

Abro os olhos

Não vejo nada

Fecho os olhos

Vejo tudo

Respiro o ar que me constrói

Destruo os medos mais impossíveis de derrotar

E corro

Corro para onde possa ser diferente de tudo isto

Fico.

Pendente

No fio da esperança de mudar a realidade imaginária

Criada por uma colectividade viciada em estereótipos

Forço a vontade a querer o que quero

Obrigo-a a concordar com a razão

Finjo ser o que não sou,

Obrigo-me a ser aquilo que quero

Percorro todos os sonhos

Percorro todos os medos

Todas as possibilidades

E tudo se transforma

Tudo se cria numa nova possibilidade

Tudo se torna numa real realidade

1 comment:

  1. Olá Zana!
    Obrigado! Além de tudo, você se mostra generosa. Enviar-me esta poesia, é como levantar comigo uma taça do melhor vinho, e brindar a cordialidade; o zelo nas boas relações que podemos construir com nossos semelhantes; disseminando a paz; a vida contida no imenso poder das palavras. Linda, tua poesia. É o canto de uma bela alma.
    Um abraço cordial.

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