19.6.06

Tu estás sempre lá... Mesmo quando não Te vejo...Tu estás lá...Comigo...

2 comments:

  1. Zana! Minha querida amiga.
    Obrigado pelo carinho da tua visita. Depois dela sempre fica um rastro de vida que fascina.
    Esta tua postagem! É tão estimulante perceber entre o branco e o negro, todos os tons e todos os matizes de todas as cores que nos enchem de vida. Imagem tão bela que desmente sermos sementes brotadas do húmus. Nascemos, todos, do útero Universo, oceano amniótico que nos gera também Universos em expansão. Linda!
    Encanta-me a felicidade das tuas postagens.
    Abraço!

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  2. Zana!
    Resisto, e não consigo.
    Minha alma insiste em ler alguns signos contidos nesta imagem. Deixo-a falar.

    Imerso no ventre submerso, está o fecundo útero, cúmplice do ato criador da humanidade.
    Os seios, intumescências de encanto e beleza, são fontes da seiva branco-amarelada, que primeiro nos ofertam, generosas, as partículas cósmicas que nos constróem, o lácteo alimento.
    Rostidades que afloram: nossa identidade. Rostos, palcos, cenários e atores dos nossos dramas, das nossas comédias que nos tornam, vida.
    Mão que se eleva: aliada das linguagens, executora do trabalho de nos contituir em humanidade, parceira no ato de criar universos.
    Imagem e reflexo. Corporeidade que é pó eterno e que um dia se desvanece voltando a ser pó. Alma, reflexo da corporeidade, similitude que é eterna, invariante cósmica a compartilhar com os espíritos o reino de eterna luz.
    Águas serenas, espelho de insondável profundidade, tal qual a alma que se volta para o infinito das profundezas da sua própria existência.
    E o horizonte. Este, jammais se constitui em limite para uma alma que deseja ir de encontro a si mesma.

    E tantos outros sonhos há, na imensidão sígnica dessa imagem encantadora e bela.
    Abraço.

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