20.2.13

Prisioneiro




Soltou-se o grito
Fugiu o silêncio
De longe as dores
Observam
Silenciosas e pequenas
Que o tempo é caprichoso!
Não há espaço
Não há brisa que me leve.

O olhar ficou ancorado
no momento de solidão asfixiante
Ardente, espectante!
Ininterruptamente
Procurando pelos olhares
que deles os deixaram presos

E este sólido luar
prende-me aqui
E não me deixa partir
Não me deixa
prende-me neste lugar



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