Contigo foi sempre apenas isso, sexo. Puro e duro, carnal, animal.
Quando nos apetece, sempre que estamos para aí virados, eu vou-te buscar, àquele lugar de sempre, onde me esperas perfumada e de sorriso no rosto, com esse batom vermelho ardente, com aquela mini saia que me deixa louco só de me lembrar.
Abres a porta do carro com a naturalidade que sempre te acompanha e dizes, Vamos.
E vamos, eu ansioso por te ter, tu naturalmente calma, com aquele sorriso malandro, entre o fumo de um cigarro que acendes enquanto me olhas de lado com um ar provocante.
No quarto tu olhas-me em silencio, enquanto te desejo mais e mais a cada segundo que passa.
É então que dizes, Fode-me.
E apenas isso nos basta. Naquele instante nada mais existe, somos apenas dois animais, embriagados de prazer, até não haver mais gota de suor, até não haver mais fôlego que respirar.
Duas bestas, numa sintonia bruta desenfreada, até não haver mais, nada mais.
Silêncio.
E apenas isso nos basta.
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