1.6.06

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Se te abraço estás longe, Se te digo adeus, tornas-te tão próximo Se te tenho comigo, não estás Se me abraço à solidão, estás lá

Sintoma doentio, Este sintoma que vai e vem, Como uma batida descompassada, De quem quer mas não tem vontade, De quem possui mas não pode usar… Consumo os minutos em que te posso ver Distraio-me nos momentos, sozinha, no teu olhar Dentro deles nada nem ninguém me pode ameaçar

Porque é que estás tão longe, Se estás tão perto de mim, Nem mesmo assim consigo, Nem mesmo assim resolvo

Esta insanidade autentica que me consome Esta vida conturbada Cheia de contradições Emoções indefinidas Sem razão, sem consentimento para existirem…

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