4.6.06

Encontros

Encontros silenciosos tão cheios de tudo, são encontros que acontecem tantas vezes, mesmo ali, ao nosso lado, e nós nem nos apercebemos. Ás vezes esses encontros são connosco mesmos, e nem mesmo assim conseguimos ver tudo o que nos atormenta, de forma alguma, de maneira nenhuma… Tentamos, tentamos e nada!

Por vezes é preciso saber que aqueles que nos são queridos estão ali mesmo do nosso lado, de mão estendida! Mesmo sem os vermos, eles pegam em nós ao colo e embalam-nos com a ternura e com o amor de quem gosta.

Eu gosto de ti, e embalo-te de mansinho, canto-te uma canção bem baixinho para que possas adormecer e descansar desse tormento que te aflige todos os dias, esse tormento que não se vai embora, que teima em crescer todos os dias, sem qualquer razão, sem sentido ou tamanho, mas que ao mesmo tempo se vai apoderando dos momentos em que queres ser tu próprio sem preocupações, e ocupa toda a tua alma com uma buraco negro que te suga, que quase te faz implodir…

Mas eu estou aqui! Eu ajudo-te! Eu estendo-te a minha mão e luto contigo essa batalha tão dolorosa, que te deixa triste e sem vontade…

Eu estou aqui! Tu sabes!

Sim, tu sabes que estou aqui…

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