23.8.06

La pietà

No colo daquela mulher

O corpo abandonado

Chorava ela sobre ele,

Ele sem reacção nos seus braços.

Ele frio pela morte.

Ela desvastada.

Ela triste.

A solidão abraçava-os,

Embalando-os na imensidão do tempo.

A esperança escondida,

Calada sobre eles,

Iluminava-os de mansinho,

Aquencendo um pouco

O coração destroçado de mãe...

É tempo de espera,

É tempo de solidão,

É tempo de germinar,

Deixar que Ele renasça nos nossos corações!

5 comments:

  1. Anonymous23.8.06

    é pá, gosto mais dos textos do "laboratório da fé" .. bah :p

    e tu devias tar era a fazer o relatório!

    ....pa falar vdd, ter texto no blog é fraquinho.. o texto ficava era melhor perto da estátua :)

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  2. Anonymous23.8.06

    é pá, gosto mais dos textos do "laboratório da fé" .. bah :p

    e tu devias tar era a fazer o relatório!

    ....pa falar vdd, ter texto no blog é fraquinho.. o texto ficava era melhor perto da estátua :)

    ciclone XVI

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  3. Anonymous23.8.06

    é pá, gosto mais dos textos do "laboratório da fé" .. bah :p

    e tu devias tar era a fazer o relatório!

    ....pa falar vdd, ter texto no blog é fraquinho.. o texto ficava era melhor perto da estátua :)

    ciclone XVI

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  4. Anonymous23.8.06

    ciclone XVI

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  5. Curvo-me diante da tua inspiração, nessa leitura de Pietá.
    É sentimento que aflora, mansinho, doce e suave. E Pietá apenas se empresta a si, nesse diálogo de almas.
    Pietá que nos enche o espírito, da melhor das humanidades que possamos ter.
    Pietá me enternece, tão grande é o seu significado. Para mim, o nosso cotidiano holocausto no regaço da vida, vida que nos é resgatada pelo filho de Maria.
    Feliz postagem. Creio.

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