Sim! E morre-se na praia de toda uma existência vivida em tenebrosa procura.
Ao longe, às costas, o tênue brilho do sol de todos os orientes. Por marco de uma chegada nunca alcançada, o frio granito sobre o qual se inscrevem os esboços de todos os epitáfios.
E as mortais travessias, talvez, resultem na estéril lápide de um jazigo frio, vazio, pois ao pó se reduz.
A quê procurar, a quê encontrar, se o vil engodo se oculta no sórdido monismo avesso ao pluralismo, que somos, justo onde não medra a nossa inglória busca.
Sim!
ReplyDeleteE morre-se na praia
de toda uma existência
vivida em tenebrosa procura.
Ao longe, às costas,
o tênue brilho do sol de todos os orientes.
Por marco de uma chegada
nunca alcançada, o frio granito
sobre o qual se inscrevem
os esboços de todos os epitáfios.
E as mortais travessias,
talvez,
resultem na estéril lápide
de um jazigo frio,
vazio,
pois ao pó se reduz.
A quê procurar,
a quê encontrar,
se o vil engodo se oculta no sórdido
monismo avesso ao pluralismo,
que somos,
justo onde não medra a nossa
inglória busca.
E morre-se na praia,
em infame falência.
E mesmo assim,às vezes parece que foi apenas um instante.
ReplyDeleteo instante em que te encontrei