Tens medo de quê. O que é que te impede de viver a pleno. Que pedra é essa no sapato que te faz mancar a cada passo.
Mas que trabalho este. Ter medo de viver. Mais difícil do que a própria acção. A de viver. Essa. Que tantos têm tanto receio de executar. Ser. Estar. Viver. Eis a primordial forma. A maneira.
Mas não. Então não entendes que se eu fizer assim, vai ser difícil, porque se não fosse assim, ia ter de ser de outra maneira, e então era mais complicado. Porque entretanto já se passou o tempo, e eu não fiz o que queria. Não podia desagradar ao que os outros esperavam de mim.
Então e tu. O que esperas de ti. Porquê tanto medo de falhar. Medo de falhar às expectativas dos outros, os de fora. Então e falhar-te a ti mesmo. Não seria essa a principal razão.
Falhas-te a ti mesmo quando alimentas esses medos de falhar aos outros, naquilo que esperam de ti.Falhas-te quando te anulas para os outros te terem, como te esperam.
Falhas-te a ti mesmo quando alimentas esses medos de falhar aos outros, naquilo que esperam de ti.Falhas-te quando te anulas para os outros te terem, como te esperam.
Diz lá. Entende bem qual é o medo. O Medo. Aquele profundo que te faz estremecer. Aquele que mais trabalho dá. Aquele que desassocega.
Vê bem.
Já viste o trabalho que dá alimentar esse medo.
Photo from favim
Um antigo verso sânscrito diz:
ReplyDelete«A Primavera já passou, o Verão já se foi e a Primavera voltou novamente. E a canção que eu queria cantar continua por cantar.»
«Todos nós temos um gigante adormecido dentro de nós.
Quando esse gigante desperta, acontecem milagres.»
~Frederick Faust